A história do
Cristianismo mostra que grandes pregadores surgiram em todos os lugares e foram
responsáveis por manter a chama do avivamento acesa. Eles pregavam para um
número tão grande de pessoas que muitos cultos foram realizados ao ar livre. Os
templos não comportavam a multidão. Eles impactaram a vida espiritual de
pessoas. Eles influenciaram os fundadores de nossas igrejas de hoje. Vejamos
alguns desses nomes e suas abras.
1) Jonathan Edwards (1703 - 1758):
Edwards entrou
para a Universidade de Yale e concluiu sua formação em teologia aos 17 anos
(1720). Foi ordenado em Nortampton, no Oeste de Massachussetts. Pastor da
Igreja Congregacional desenvolveu seu ministério como missionário no meio
indígena. Foi o primeiro presidente da Princenton University. Como escritor, um
de seus sermões mais conhecido foi “Pecadores na mão de um Deus irado”, que foi
precedido por três dias de oração e jejum. Seu trabalho de avivamento alcançou
as treze colônias norte-americanas e chegou até na Inglaterra. O hábito de ler
seus sermões fazia parte de sua vida, mas o que realmente impactou o seu povo
foi sua vida devocional porque se acostumou a passar até 13 horas ao dia entre
oração e estudos.
2) John Wesley (1703-1791):
A Igreja Anglicana
ordenou Wesley ao pastorado em 1728. Seu estilo de pastoreio influenciou
profundamente o Cristianismo inglês, onde tudo começou, e o norte-americano, no
século XVIII. O que mais chamava a atenção era sua vida piedosa e o seu método
de estudo bíblico. Gradativamente, as pessoas observavam que ele era muito
metódico e não mudava o seu jeito de ser. Por isso, ganhou o apelido de
“metodista”. Com o tempo, fundou seu próprio movimento avivalista, que recebeu
o nome oficial de Metodista. Foi missionário
nas 13 colônias norte-americanas e, com o tempo, ficou decepcionado com os
resultados de seu trabalho. Então, decidiu voltar para a sua terra natal: a
Inglaterra. No navio, encontrou dois cristãos pertencentes ao movimento
moraviano. Suas experiências tiveram grande influência sobre a vida de Wesley. Sua vida
devocional mudou e, consequentemente, os resultados de sua pregação. A ação do
Espírito Santo fez com que multidões compostas de cinco e até de dez mil
pessoas ouvissem a Palavra de Deus através de sua boca.
Finney só teve sua
experiência de conversão aos 29 anos, mas depois foi uma pessoa profundamente
dedicada ao movimento avalista. Ele não deu descanso ao seu corpo e, de 1824 a
1834, trabalhou fortemente para que Deus visitasse a igreja com um grande
avivamento. Finney não parou por aí. Em 1835, passou a dar aulas de teologia no
Oberlin College. Com o tempo, assumiu a presidência da instituição. O tempo de
trabalho prático e teórico lhe deu experiência o suficiente para escrever uma
extensa obra sobre Teologia Sistemática.
Spurgeon é de
origem espanhola, mas por causa das perseguições promovidas pelo Rei Filipe II,
no final do século XVI, sua família foi obrigada a mudar para a Inglaterra. Em
Cambridge, aos 17 anos, aceitou a Jesus como seu salvador e também o chamado
para trabalhar na seara do Mestre. Inicialmente, aceitou o ministério da
pregação leiga, isto é, sem formação teológica. A facilidade que
tinha para falar sobre a Palavra de Deus na Comunidade Batista em Cambridge fez
com que sua fama crescesse e, aos dezessete anos, foi ordenado ao pastorado.
Aos vinte, já era conhecido na Inglaterra como “o menino pregador”. Por causa
disso, em Londres, tornou-se hábito ler seus sermões, que passaram a ser
impressos. Spurgeon foi
considerado o “Príncipe dos Pregadores” e fundou um Colégio de Pastores. Desde
o início até a sua morte, treinou cerca de 900 pregadores. Faleceu em 1892. Em
seu caixão, foi colocada a Bíblia aberta no texto usado para convertê-lo:
“Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os confins da terra; pois eu sou
Deus, e não há outro”, Is 45: 22.
Moody nasceu a 05
de fevereiro de 1837, o sexto entre nove filhos. Seu pai faleceu quando era
ainda pequeno. Em Boston, no fundo da sapataria em que trabalhava seu professor
da EDB o desafiou a aceitar Jesus e ele tomou a decisão salvadora. Em 1871,
Deus colocou um forte desejo em seu coração de ganhar almas para Cristo. Por
isso, em 1873, ele e Ira D. Sankey iniciaram uma missão evangelística na
Inglaterra. Depois, foram para a Escócia e, então, um grande avivamento foi
espalhado através deles.
O avivamento da
Rua Azusa (em 1906) afetou profundamente a história do Cristianismo
contemporâneo e o personagem principal foi o pastor William Joseph Seymour.
Tudo iniciou num pequeno armazém, na cidade de Los Angeles, na Rua Azusa,
número 312. Ele era caolho,
analfabeto e negro. Suas mensagens sempre tratavam da regeneração,
santificação, cura divina e batismo no Espírito Santo, com a evidência do falar
em outras línguas. A unção do Espírito Santo era derramada sobre as pessoas,
que manifestavam convicção pelas verdades bíblicas, sincero desejo de ter uma
vida santa. Elas eram batizadas com o Espírito Santo, falavam em novas línguas,
profetizavam e cantavam hinos espirituais. Esse evento ganhou
espaço nos noticiários da cidade e, com o tempo, espalhou-se pelo mundo. O movimento
pentecostal produziu, através de Seymour, uma experiência similar ao livro de
Atos capítulo dois. Inicialmente, sua igreja enviou missionários para vinte e
cinco países. O movimento
pentecostal de 1906 foi um marco no mundo espiritual das igrejas e continua a
avivar o Cristianismo. O cristão não pode se esquecer de que Deus é o mesmo de
ontem, hoje e anseia derramar mais do Seu Espírito sobre todos os seus filhos.
Agora vejamos os Teólogos do século vinte:
Os teólogos contemporâneos:
Quem foram esses
teólogos que são tão estudados nas faculdades teológicas?
A teologia
contemporânea conta com nomes realmente marcantes para a história da teologia.
Os teólogos
contemporâneos são também chamados de “liberais”, “incrédulos”, etc.,
principalmente no nosso meio fundamentalista (Fundamentalismo Cristão nada tem
com Fundamentalismo Islâmico, pois o fundamentalista cristão tem como regra
maior, O AMOR AO PRÓXIMO, e a Inspiração Total da Bíblia, não cremos ser ela
(bíblia), um livro que contém a Palavra de Deus, Cremos que Ela é A Palavra de
Deus no seu todo. não temos problemas com as pessoas, o que não concordamos é
com certas “doutrinas”). Muitos dos livros
desses teólogos são de difícil compreensão, e alguns de seus pensamentos foram
de encontro a todos os ramos teológicos e filosóficos da época, qualquer
teólogo contemporâneo que você ler, notará ataques à concepção ética da época,
ou ataques tanto ao liberalismo como ao fundamentalismo e assim por diante,
esses teólogos marcaram suas épocas com novas ideias. Suas contribuições
foram muitas. Viveram numa época de negritude; muitos como Bonhoeffer deram a
vida em prol da humanidade, esse morreu num campo de concentração por protestar
contra o grande dominador da época, Hitler, enquanto a grande maioria da Igreja
se calou diante do nazismo. Por que estuda-los? Mesmo que não
concordemos com muitos aspectos teológicos desses pensadores, eles são exemplos
de perseverança e de atitude em prol da teologia, e seus ensinos tiveram
relevância importante, para nós Cristãos fundamentalistas cuja lei maior é o
amor ao próximo, e a Inspiração Plenária da Bíblia, é só usar a formula de
Paulo: “Examinai tudo.
Retende o bem.” - 1ª Ts 5:21
Nasceu em 1886, em
Basel, na Suíça. Era um teólogo reformado, porém também era pastor. Em 1911
pastoreou em Safenwyl. Em 1921 foi professor de teologia reformada em
Goettingen, em 1925 foi professor em Muenster-in-Westphalia e em 1930 foi
professor em Bonn. Em 1935 os nazistas o exilaram, e então ele foi professor em
Basel até 1968, ano de seu falecimento. Ele foi aluno de
Harnack, e foi influenciado pelo neokantianismo e por Kierkegaard e também pelo
socialismo de Ragaz e Kutter. Quando a teologia liberal estava no auge, ele se
rebelou contra seus professores e em 1919 escreveu seu comentário sobre o livro
de Romanos, onde praticamente começou a surgir uma nova ortodoxia. Teve
influência do reformador Calvino, principalmente por volta de 1925. Enfatizava
a teologia bíblica, porém com conclusões racionais. Era um homem de caráter
forte e de propósitos e entrou em conflito contra a igreja do estado nazista.
Muitos acham que Karl Barth era liberal, mas na realidade ele não gostava do
liberalismo religioso e até se manifestava contra. Ele tinha o desejo de
retornar a teologia à bíblia e aos princípios reformados. Enfatizou a
transcendência de Deus e a realidade do pecado, como também a soberania de Deus,
a graça e a revelação. Reconhecia que as escrituras têm imperfeições, mas que a
bíblia é a fonte da revelação de Deus como também veículo. Rejeitava o
misticismo cristão, e dizia que os liberais falharam, sendo a solução para o
mundo o retorno aos antigos princípios religiosos. Barth foi treinado no
liberalismo alemão, talvez isso fez ele desapontar com o nazismo. Ele foi um
grande expoente da teologia da crise, pregando que a Palavra de Deus é o
registro da revelação do Transcendente.
Nasceu em 1899 e
morreu em 1966. Foi um teólogo protestante suíço, sendo que sua formação
acadêmica foi em Berlim e Zurique. Foi professor também em Zurique. Brunner não
se encaixava no liberalismo protestante e também não se encaixava totalmente na
neo-ortodoxia e teologia da crise, ficando assim num estágio “transitório”
entre as duas correntes. Defendia que o livre arbítrio é uma verdade
soteriológica, porém não é o homem que provê a si próprio a salvação, ou seja,
a salvação é dada por Deus, mas o homem possui características naturais para
corresponder a Deus, isso em nível soteriológico. Ele, assim como Barth,
rejeitou o misticismo cristão, porém afirmava que a razão não pode solucionar
todos os problemas da vida, ideia que vai(bate) de encontro a muitos filósofos
racionalistas. Afirmava também que há no mundo muitos mistérios e que a
teologia não tem o poder de resolver todas as questões, por isso ela possui
tantas contradições e seria presunção dela querer resolver esses mistérios.
Abordou algo importante para a sociologia ao dizer que a política e a
tecnologia podem despersonalizar o homem, e é nesse ponto que entra a teologia,
pregando que a revelação cristã visa o homem.
Nasceu em 1884 em
Wiefelsted e faleceu em 1976. Teólogo protestante alemão, estudou em Marburgo,
Tubingen e Berlim. Foi professor em Marburgo. Foi influenciado pelo
existencialista Heidegger, por isso Butmann tornou-se um teólogo
existencialista. Questões como o nascimento virginal de Cristo, os milagres do
Novo Testamento, a ressurreição e a ascensão de Cristo, a existência de
demônios, anjos, etc., Butmann eliminava de sua teologia pelo o processo de
demitização, pois achava que muitos dos relatos neotestamentários são frutos da
imaginação do homem ou de elementos mitológicos presentes na cultura. Ele dizia
que a bíblia fora escrito em linguagem mitológica, que é obsoleta para os
nossos dias. Bultmann usa a teologia no meio existencialista, porém ensinando
que o khrugma (proclamação do evangelho) como sendo o meio de levar salvação
aos homens, deve ser reinterpretado segundo a ótica existencialista, levando em
conta a liberdade do homem e sua angústia. O khrugma seria determinadas ideias
fundamentais religiosas e morais, seria uma ética idealista. Em se tratando de
ética, ele explicava que o homem pode ser dominado por questões carnais, isso
gera uma angústia que oprime o homem e o torna escravo, ou seja, nesse ponto
ele é totalmente existencialista. Apesar dessas ideias existencialistas,
Bultmann afirmava que Deus falou ao mundo através de Cristo e continua falando
até hoje. A fé também em certo sentido foi defendida por esse teólogo ao dizer
que a fé liberta os indivíduos do passado, trazendo liberdade para viver um bom
futuro. Seus escritos foram: Jesus and the Word; Belief and Understanding;
Theology of the New Testament; The Question of Demythologizing; History and
Eschatology; Jesus Christ and Mytology.
Suas datas foram
de 1886-1965. Nasceu na Alemanha, mas viveu boa parte de sua vida nos Estados
Unidos, onde foi professor no Seminário Teológico União, em Harvard e na
Universidade de Chicago. Foi um teólogo-filósofo e representante do
existencialismo religioso. Tillich abordava questões humanas com a teologia e
as correlacionava até com a economia, as ciências e outros campos de estudo.
Usava também a história para construir teologia. Ensinava que a teologia deve
unir-se ao empreendimento humano, pois isso a completa e a livra de erros já
cometidos na história. É, portanto necessário que a teologia correlacione com a
política, a ciência, a sociologia, a ética, a antropologia e etc.. Devido sua
visão existencialista, dizia que a teologia sistemática deve ter também caráter
apologético, analisando a situação do homem em geral, trazendo uma aplicação do
evangelho. Usava muita linguagem simbólica, pois cria que o símbolo pode ter
mais resultado que a mensagem direta. Os símbolos apontam para a realidade, mas
a realidade não resolve os mistérios da vida. Nossos conhecimentos são sempre
fragmentados e nunca trará a nós uma resposta de todos os mistérios da vida.
Questões como ”céu e inferno” não podem ser literalmente interpretados, pois
essas questões apontam para uma realidade mais concreta. Para Tillich, fé é
a coragem de existir, essa é uma definição bem existencialista, e redenção é o
homem ser um novo ser. A explicação tillichiana de Deus está no campo do
existencialismo, pois afirma que Deus é o ser em si mesmo, sendo a resposta
para o homem e para a história. Deus também, ao ser o ser em si mesmo, ele
passa a ser o fundamento infinito e inesgotável da história. O homem vive
alienado, sendo o pecado uma alienação, e sendo a resposta ou solução para essa
alienação existencial ao Novo Ser em Cristo. Esse teólogo não via a filosofia
como inimiga da teologia, pelo contrário, Tillich não é somente um teólogo ou
filósofo, mas é um teólogo-filósofo, isso é claramente percebido em suas obras;
em seu livro intitulado “Perspectivas Da Teologia Protestante Nos Séculos XIX e
XX”, o casamento entre o discurso teológico e a visão filosófica faz dessa obra
um livro rico em conhecimento e que aguça no leitor um desejo de conhecer mais.
Apesar de Tillich falar muito sobre os símbolos e as linguagens antropomórficas,
ele também dizia sobre a morte dos símbolos, ou seja, de acordo que nosso
conhecimento cresce e amplia, os símbolos vão perdendo força e a realidade se
aproxima mais de nossas concepções. Tillich era um pouco cético em relação às
definições de Deus, pois cria que o homem nunca terá a definição verdadeira de
Deus, o máximo que pode acontecer é termos uma definição expansiva, mas não
completa. Suas obras principais foram: The courage to be,
The protestant era, Dynamics of faith, A history of Christian thought,
Perspectives on 19th and 20th century protestant theology, Systematic theology.
Nasceu em 1906 e
morreu novo, em 1945, num campo de
concentração, isso porque se opunha a Hitler ativamente, até o chamou de
anticristo. Enquanto vivia era desconhecido, mas após sua morte ficou conhecido
por suas idéias sobre discipulado onde escreveu um livro chamado ”O Custo do
Discipulado” onde ele mostra princípios morais e espirituais para o cristão;
enfatizava também a disciplina dos crentes. Levava uma vida dedicada e piedosa,
e claro com disciplina, combatendo a vida vivida sobre o âmbito do sagrado e do
profano ao mesmo tempo, ou seja, ele percebia que em nossa vida devemos viver o
que é sagrado. Pelo visto, a vida cristã de Bonhoeffer era vivida com piedade e
práxis, por isso se opôs a Hitler. Esse teólogo via Deus como uma realidade
única e que essa realidade opera em nós. Bonhoeffer
enfatizava o evento histórico da revelação de Jesus Cristo, ou seja, ele via
Deus atuando na história, indo contra ideias filosóficas e ateístas da época.
Sua ideia sobre a filosofia não era muito concreta, pois por um lado asseverava
que a filosofia coopera com o homem ajudando-o a obter a autonomia sobre si
mesmo e sobre o mundo, mas por outro lado achava melhor o crente deixar as ideias
filosóficas de lado, inclusive o que está inserido na ética e na ontologia.
Apesar de ter vivido pouquíssimo tempo, Bonhoeffer escreveu algumas obras, que
foram: The Communion of Saints; Act and Being; The Cost of Discipleship;
Ethics; Resistance and Submission.
Nasceu em Wright
City, no Missouri (USA), 1892. Estudou no Elmhurst College, no Seminário
Teológico Éden e na Escola de Divindade de Yale. Foi um destacado pastor e
trabalhou na faculdade do Seminário Teológico União. Morreu em 1971. Ficou
conhecido por ser envolvente nas questões públicas e por seu pensamento sobre a
ética e apologética. Ensinava o pecado original e a posição caída do homem,
fazendo parte da escola da neo-ortodoxia. Dizia que apesar do homem estar
caído, ele é responsável pelos seus atos, ou seja, o homem é livre. Não era
fascinado pela história como Tillich, cria que os conflitos vividos pelo homem
vão além do processo histórico, é claro que sua crença na queda do homem e do
pecado original, influencia diretamente esse pensamento pendente para a
ortodoxia. Gostava dos escritos agostinianos sobre a natureza humana, mas
negava a doutrina da total depravação do homem, ou seja, ele rejeitava a
concepção calvinista de depravação total, porém não negava a trágica posição do
ser humano. Esse teólogo via a verdade apresentada na bíblia, e não a encarava como
elemento metafísico. Certa época de sua vida apoiou o marxismo e o pacifismo,
mas depois rejeitou essas ideias justamente devido à visão hamartiológica
marxista, isto é, falta ao marxismo uma compreensão sobre a pecaminosidade do
homem, e automaticamente um importante ponto da questão de como o homem pode
ser aprimorado. Na política ele reconhecia as irracionalidades do homem, mas
buscava meios de dar racionalidade e direção a ele. As mudanças institucionais
eram mais importantes do que as mudanças no coração do homem. Niebuhr achava o
capitalismo adequado para o meio político, sendo que este sistema pode trazer
boas modificações para sociedade. Seus escritos
foram: Moral Man and Immortal Society; An Interpretation of Christian Ethics;
Beyond Tragedy; Christianity and Power Politics; The Nature and Destiny of Man;
The Children of Light and The Children of Darkness; Christian Realism and
Political Problems; Pious and Secular America.
Fonte: http://atosdois.com.br
Nasceu em Wright
City, no Missouri (USA), 1892. Estudou no Elmhurst College, no Seminário
Teológico Éden e na Escola de Divindade de Yale. Foi um destacado pastor e
trabalhou na faculdade do Seminário Teológico União. Morreu em 1971. Ficou
conhecido por ser envolvente nas questões públicas e por seu pensamento sobre a
ética e apologética. Ensinava o pecado original e a posição caída do homem,
fazendo parte da escola da neo-ortodoxia. Dizia que apesar do homem estar
caído, ele é responsável pelos seus atos, ou seja, o homem é livre. Não era
fascinado pela história como Tillich, cria que os conflitos vividos pelo homem
vão além do processo histórico, é claro que sua crença na queda do homem e do
pecado original, influencia diretamente esse pensamento pendente para a
ortodoxia. Gostava dos escritos agostinianos sobre a natureza humana, mas
negava a doutrina da total depravação do homem, ou seja, ele rejeitava a
concepção calvinista de depravação total, porém não negava a trágica posição do
ser humano. Esse teólogo via a verdade apresentada na bíblia, e não a encarava como
elemento metafísico. Certa época de sua vida apoiou o marxismo e o pacifismo,
mas depois rejeitou essas ideias justamente devido à visão hamartiológica
marxista, isto é, falta ao marxismo uma compreensão sobre a pecaminosidade do
homem, e automaticamente um importante ponto da questão de como o homem pode
ser aprimorado. Na política ele reconhecia as irracionalidades do homem, mas
buscava meios de dar racionalidade e direção a ele. As mudanças institucionais
eram mais importantes do que as mudanças no coração do homem. Niebuhr achava o
capitalismo adequado para o meio político, sendo que este sistema pode trazer
boas modificações para sociedade. Seus escritos
foram: Moral Man and Immortal Society; An Interpretation of Christian Ethics;
Beyond Tragedy; Christianity and Power Politics; The Nature and Destiny of Man;
The Children of Light and The Children of Darkness; Christian Realism and
Political Problems; Pious and Secular America.
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