sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O PERDÃO RESTAURADOR DE DEUS


O perdão restaurativo de Deus de pecado é necessário para toda pessoa nascida do Espírito. O sangue do Senhor Jesus Cristo é eficaz para limpar a todos os eleitos de Deus de todo pecado: “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1:7). O sangue de Cristo não é somente competente para perdoar o pecado de uma pessoa, porém, continuamente a limpa de todo pecado – passado, presente e futuro. Todos os pecados dos crentes foram futuros quando Jesus Cristo morreu na cruz. Ele fez expiação por eles quando Ele se tornou o substituto do pecador, porque Seu sangue tem propriedade limpadora. Sua morte foi objetiva – ela judicialmente tirou o pecado diante do Senhor. Se Seu sangue tivesse sido incompetente para expiar todos os pecados, os crentes não poderiam defender a misericórdia de Deus.

A Palavra de Deus mostra que a justificação e a santificação estão tão unidas que não podem ser separadas. A justificação precede a santificação; isto é, os pecados do crente foram judicialmente expiados na morte de Cristo. A santificação é a obra de Deus no crente para fazer-lhe apresentável diante da presença de Deus. O que Jesus Cristo objetivamente obrou na cruz, o Espírito Santo aplica subjetivamente aos corações dos crentes. Por conseguinte, há uma limpeza inicial e há uma limpeza contínua. O canal de lágrimas do olho é um bom exemplo. Da mesma forma, o sangue de Cristo sempre está continuamente limpando o pecador redimido das impurezas que se intrometem.

O profeta Zacarias ensinou o perdão restaurativo; a defesa de Jesus Cristo é retratada no capítulo 3. A mensagem do Espírito Santo a Josué o sacerdote, que foi um representante a Israel, procedeu desde a limpeza à obediência ao serviço. Jesuá foi um dos sacerdotes entre os do exílio que regressaram a Babilônia com Zorobabel (Esdras 2:36-39). As vestimentas sujas com as quais ele estava vestido significava o estado depreciável de Israel naquele tempo. Israel necessitava do perdão restaurador. Até mesmo o sacerdócio tinha se tornado contaminado e inútil para o serviço santo. O profeta Malaquias descreveu os sacerdotes de Israel como um triste contraste ao sacerdócio original representado por Finéias (Números 25).

Josué esteve diante do Senhor (Zacarias 3:1). Um senso de vergonha é mais agudo quando alguém está na presença de Deus. No crepúsculo do mundo, muita coisa pode passar desapercebida que na luz de Deus deve ser condenada. Tudo está descoberto ao Senhor (Hebreus 4:13). Quando a luz branca da presença de Deus brilha sobre um Cristão, ele clama com Jó: “Ainda que me lave com água de neve, e purifique as minhas mãos com sabão, ainda me submergirás no fosso, e as minhas próprias vestes me abominarão” (Jó 9:30, 31). Deus é santo; portanto, ninguém pode estar diante dEle e declarar a si mesmo limpo. Quanto mais a pessoa sabe sobre o Senhor, mas ela se repugna e se arrepende. O perdão restaurador de Deus é necessário todos os dias da vida de alguém.

Satanás esteve à destra de Josué para resistir-lhe (Zacarias 3:1). O diabo está ao lado de todo filho de Deus para resistir-lhe e acusar-lhe. Ele procura privá-lo de fazer a vontade de Deus. Então, quando um crente cai, Satanás o acusa diante do Senhor. No entanto, o Senhor Jesus Cristo é o Advogado do Cristão. Ele se senta á destra do Pai e permanece ali para advogar pelo caso do crente; os Cristãos permanecem nEle, que os representa diante do Pai.
O Senhor repreendeu a Satanás e lhe recordou que Ele havia escolhido Israel. Ele lhes escolheu por causa de Seu amor (Cântico dos Cânticos 7:12), e manifestou Seu amor para com eles. Israel foi um "tição tirado do fogo" - uma expressão figurada da punição que Israel enfrentaria no cativeiro Babilônico. Eles tinham desobedecido; o Senhor lhes havia castigado, e então, libertá-do-os. É lógico que Deus não havia livrado o Egito e Israel para destruí-lo.

Todos os crentes foram eleitos em Cristo, antes da fundação do mundo. Há um sentido no qual eles também foram arrebatados do fogo do juízo, quando o Senhor os chamou para dentre as pessoas do mundo (1 Pedro 1:2). Ele também os livra do castigo pelo pecado que cometem depois de serem salvos. Porém, o pecado remove o desfrutar das promessas de Deus. Os cristãos com pecados não confessados não podem desfrutar das promessas ou bênçãos de Deus; até que confessem seu pecado, não são restaurados à comunhão.

Jesus Cristo Se ofereceu uma vez por todas, na consumação dos séculos, para tirar o pecado (Hebreus 9:26). Nenhuma propiciação adicional é necessária para perdoar o crente que tem sido eternamente perdoado. A morte de Cristo na cruz destruiu a penalidade do pecado para os crentes. Cristo, que vive para sempre, destrói o poder do pecado sobre os crentes (Romanos 5:6-10).

Tanto o perdão eterno como o perdão restaurador é ensinado em Romanos 5:10 - "Porque se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida". O perdão eterno deve ser associado à reconciliação. A pessoa que foi eternamente perdoada foi reconciliada com o Pai e salva pela vida de Cristo. O pecador é perdoado na justificação. O santo é perdoado na santificação.

O pecado não pode entrar na presença de Deus. Jesus Cristo o preveniu. Se fosse possível para o pecado de uma pessoa entrar na presença de Deus, essa pessoa seria banida no juízo. O pecado, quando entra na presença do crente, faz-lhe perder a comunhão com o Senhor, e arranca a alegria de sua salvação. O desfrutar das coisas do Senhor é experimentado através do perdão restaurador. O pecado na vida do crente afeta seus pensamentos acerca de Deus e do pecado. Ele começa a ignorar o pecado, e perde a visão da santidade de Deus.

Os cristãos não desejam pecar. Quando eles pecam, eles deveriam evitar o desespero (Gálatas 6:1), pois Jesus Cristo é o seu Advogado. Eles são guardados pelo defesa de Cristo, e eles são guardados em comunhão pela confissão. O fracasso de um cristão em confessar o pecado, impede o testemunho tanto do cristão como da igreja: "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia" (Provérbios 28:13). Nada pode impedir a posição de um cristão no Senhor; seu estado, contudo, é imperfeito. Ele deveria orar com sinceridade profunda para que o Senhor perdoe os Seus delitos. Ele necessita refletir sobre sua necessidade contínua da limpeza de todo pecado, pelo sangue de Cristo.

Jesus Cristo limpa o crente de todo pecado. Nenhum dos pecados de um cristão pode entrar na presença de Deus; Jesus Cristo está ali rogando por Seu próprio mérito. Satanás está ao lado do crente. Ele faz seu trabalho na corte da consciência, no tribunal da opinião pública. Contudo, ele também comparece diante do Juiz Divino. O Advogado do crente repreende Satanás, alega a eleição de Deus, e aponto o crente como um troféu da misericórdia divina.

Toda vez que um cristão peca, o sangue de Cristo está ali, para limpá-lo. De modo oposto, os pecados dos incrédulos são creditados em suas contas. Todos os pecados que eles cometem são entesourados para o castigo (Romanos 2:5). Quando os incrédulos comparecerem diante do Senhor, no grande juízo do trono branco, todos aqueles pecados serão revistos e julgados pela ira de Deus.

Fonte:  W. E. Best              

Um comentário:

  1. É nessa confiança que muitos interpretando mal esses trchos, na primeira oportunidade que têm, voltam e fazem a mesma coisa.
    Como se Deus tivesse a obrigaçao de perdoar pecados premeditados.
    Que ELe tenha misericórdia de todos nós!

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