segunda-feira, 15 de março de 2010

Aborto, tô fora



O que tem levado milhares de mulheres a procurarem clinicas clandestinas e se automedicarem para se livrarem de uma gravidez indesejada. Hoje encontramos vários métodos que se empenham em realizar os abortos, imagino a capacidade humana em idealizar esse ato brutal.
As estatísticas mostram que o número de abortos por ano é de 46 a 55 milhões no mundo e que por dia são realizados em média 126 mil abortos, que ocorrem em 78% em países em desenvolvimento e os restantes 22% em países desenvolvidos.
Aproximadamente 97 países, com cerca de 66% da população mundial, têm leis que em essência permitem o aborto induzido. Noventa e três países, com cerca de 34% da população, proíbem o aborto ou permitem o aborto apenas em situações especiais como deformações do feto, violações ou risco de vida para a mãe. Todos os anos cerca de 26 milhões de mulheres realizam abortos legais, enquanto que 20 milhões de abortos são realizados em países onde esta prática é restringida ou proibida por lei.
O Código Penal estabelece pena de um a três anos de detenção para a gestante que “provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque” (Art.123).
O aborto além de tudo isso provoca danos psicológicos, estudos realizados pela pesquisadora molecular Dra. Lílian nos Estados Unidos (EUA) e pela Dra. Priscilla Coleman, professora de Desenvolvimento Humano e Estudos Familiares da “Bowling Green State University”, com 1.000 mulheres para descobrir as diferenças entre as adolescentes que tinham dado à luz e as que tinham praticado o aborto diante de uma gravidez inesperada. Ela constatou que as adolescentes que procederam ao aborto manifestaram cinco vezes mais necessidade de ajuda psicológica do que as que tiveram seus filhos. A pesquisadora afirma que “ser mãe na adolescência é inevitavelmente uma experiência que implica dificuldades, mas a ocorrência de problemas psicológicos com a prática do aborto é muito maior do que com a condução da gravidez”. Sem falar que quem pratica o aborto esta sujeita há, queda na auto-estima pessoal pela destruição do próprio filho; frigidez (perda do desejo sexual); aversão ao marido; culpabilidade ou frustração de seu instinto materno; desordens nervosas, insônia, neuroses diversas; doenças psicossomáticas; depressões.

Mas o que a bíblia nos orienta em relação ao aborto ’”Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira. Mas, porque vos digo a verdade, não me credes. Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes?” (João 8.44-46). A bíblia é o código ético de maior estima pelos cristãos e ela claramente nos orienta que cometer o aborto é assassinato por se tratar de tirar a vida de um ser, somente Deus tem esse direito, não cabe a nós e quem pratica tal atrocidade não tem parte com Deus.
Em Jeremias 1:5 diz que Deus nos conhece antes de nos formar no útero.Em Êxodo 21:22-25 dá a mesma pena a alguém que comete um homicídio e para quem causa a morte de um bebê no útero. isso nos faz chegar a conclusão que Deus não faz distinção entre um adulto e um bebê no útero da mãe.

Por Apolônio Alves
apolonioalbuquerque@gmail.com

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